Rund 18.000 Mitarbeiter:innen arbeiten für Roche in Deutschland - das sind mehr als 18.000 Geschichten. Im Zuge unserer Serie #ZusammenChancenSchaffen treffen wir Menschen, die inspirieren und Mut machen, weil ihre Lebensläufe in keine Schublade passen und um ihnen eine Stimme zu geben. Denn uns Menschen verbindet meist mehr, als uns trennt, unabhängig von unserer Herkunft - auch bei uns im Unternehmen. Wer die vorherige
"Wir sind Roche" - das ist unser Weg, um auf die Vielfaltsdimension
Als nächstes erzählt unsere Kollegin Fatima von ihrem Lebensweg, der zeigt, dass sich der Glaube in sich selbst auf lange Sicht auszahlt - “insbesondere wenn man das tut, was sich richtig anfühlt”, wie sie sagt.
Fatima ist mit sieben Jahren nach Deutschland gekommen. Aufgewachsen ist sie bis dahin in Portugal bei einer Pflegefamilie - getrennt von ihren Eltern und von ihrem Bruder, der bei ihrer Großmutter lebte. Als sie ein Jahr alt war, sind ihr Vater und ihre Mutter bereits nach Deutschland gezogen, um hier zu arbeiten. “Das war damals gar nicht so unüblich", erzählt sie uns im Interview. Als ihre Eltern, die sie gar nicht wirklich kannte, sie dann mitnahmen, sagt Fatima, dass sie es ihrer Pflegefamilie übel nahm, sie einfach so weggegeben zu haben:
Nicht nur in Deutschland und bei ihrer leiblichen Familie fühlte sie sich fremd, sondern besonders auch in der Schule: “Ich weiß noch, dass ich die einzige war, die so dunkle Haare und Haut hatte. Ich dachte, wenn ich mich ganz viel wasche, werde ich auch so hell wie die anderen.” Und obwohl Fatima ein wissbegieriges und ehrgeiziges Kind war, hatten ihre Eltern andere Pläne für ihre Zukunft. So erzählt sie uns, dass “Leg doch das Buch weg und hilf deiner Mutter putzen” ein oft gehörter Satz bei ihnen zuhause war. Doch Fatima wollte nicht aufgeben und sich damit zufriedengeben, nur nach den Vorstellungen ihrer Eltern zu leben. Aus diesem Grund lernte sie heimlich, wechselte zuerst von der Hauptschule zur Realschule und später dann auf ein Wirtschaftsgymnasium. “Ich wollte es allen beweisen - auch mir selbst", sagt Fatima, wenn sie an diese Zeit zurückdenkt.
Auf die Frage, wer sie zu der Zeit besonders unterstützt hat, berichtet sie von ihrer Klassenlehrerin, die ihr in der Anfangszeit eine Tutorin zur Seite gestellt hat. Ihre Tutorin Claudia und ihr Bruder halfen ihr dabei Deutsch zu lernen und ermutigten sie Jahre später das Abitur zu machen und zu studieren. Das war jedoch gar nicht so einfach für sie. Denn als Fatima auf das Wirtschaftsgymnasium kam, musste sie von zuhause ausziehen und
stundenlangem Lernen: “Für was anderes hatte ich gar kein Geld.” Doch all das Lernen, sowie ihre Enthaltsamkeit und ihre konsequente Art haben sich ausgezahlt und Fatima konnte ihren großen persönlichen Erfolg feiern - das Abitur. Daraufhin wollte sie eine Ausbildung als Industriekauffrau anfangen und schrieb unzählige Bewerbungen. Jedoch wurden ihr auch hier viele Steine in den Weg gelegt.
Allen Widrigkeiten zum Trotz begann sie, statt einer Ausbildung, ein duales Studium zur Betriebswirtin. Ein paar Jahre nach ihrem erfolgreichen Abschluss zog es Fatimas Familie dann weiter in den Süden Deutschlands und sie bewarb sich initiativ bei Roche. “Es war unglaublich für mich, denn ich wurde vom Fleck weg eingestellt", erzählt sie stolz. Bei Roche wurde sie zunächst als Marketingassistenz eingestellt, doch ihre Rolle entwickelte sich stetig zunächst zur Bereichsassistenz und dann nach drei Jahren zur Geschäftsleitungsassistenz im Pharma Operations Bereich. Vor zwei Jahren wagte Fatima dann den Wechsel ins Personalwesen. Als Ausbildungsleitung in Grenzach ist sie zuständig für zahlreiche Auszubildende, Dual-Student:innen sowie Trainees.
Trotz all der Hürden, sagt sie heute, dass sie stets versucht, das Positive zu sehen, da die Erfahrung immer für etwas gut sein kann. Als sogenannte Young Talent Coordinator setzt sie sich heute dafür ein, dass Chancengleichheit gelebt wird. “Nicht nur drüber reden, sondern auch etwas tun!”, ist ihr dabei besonders wichtig. Hier denkt sie besonders an die vielen jungen Menschen, die, so wie sie, nicht viel Unterstützung aus dem Elternhaus bekommen und es laut ihr deswegen schwieriger haben, Kriterien, die Berufswelten und Gesellschaften teils vorgeben, mitzubringen.
Cerca de 18.000 colaboradores trabalham para à Roche na Alemanha - são mais de 18.000 histórias. Como parte da nossa série #ZusammenChancenSchaffen, conhecemos pessoas que inspiram e encorajam, visto que os seus currículos não cabem numa caixa e também para lhes dar voz. Geralmente há mais coisas que nos conectam como pessoa do que nos separam, independentemente de nossas origens - na nossa empresa também é assim. Se ainda não leu a nossa história anterior sobre o Sam, pode fazê-lo
A seguir, a nossa colega Fátima conta-nos do seu percurso de vida, que mostra que a fé em si próprio compensa a longo prazo - "especialmente quando se faz o que parece certo", como ela mesma diz.
Fátima veio para a Alemanha quando tinha sete anos de idade. Até então, cresceu em Portugal com uma família adotiva - separada dos pais e do irmão, que morava com a avó. Quando tinha um ano de idade, o pai e a mãe decidiram vir para a Alemanha para trabalhar aqui. "Na época, isso não era assim tão incomum", conta-nos Fátima na entrevista. Quando os seus pais, cujos ela não conhecia muito bem, a levaram embora, Fátima diz que ficou ressentida com a família adotiva por simplesmente entregá-la daquela maneira:
Não era só na Alemanha e com a sua família biológica que ela se sentia uma estranha, mas sobretudo na escola: "Lembro-me que era a única com pele e cabelos escuros. Pensava que se eu me lavasse muito, eu ficaria tão clara como as outras crianças". E embora Fátima fosse uma criança curiosa e ambiciosa, os seus pais tinham outros planos para o seu futuro. Fátima nos conta que “largue o livro e ajude sua mãe a limpar” era uma frase que ouvia com frequência em casa." Mas Fátima não queria desistir e contentar-se em viver apenas de acordo com as ideias dos pais. Por isso, estudou às escondidas, primeiro mudando da Hauptschule para a Realschule e, mais tarde, para um Wirtschaftsgymnasium. "Eu queria provar isso a toda a gente - incluindo a mim mesma", diz Fátima ao relembrar aquela época.
Quando questionada sobre quem a apoiou particularmente na época, fala da professora da turma, que lhe forneceu uma tutora nos primeiros dias para ficar ao seu lado. A sua tutora Claudia e o seu irmão ajudaram-na a aprender alemão e encorajaram-na, anos mais tarde, a fazer o Abitur e a entrar na faculdade. No entanto, não foi assim tão fácil para ela. Porque quando Fátima chegou ao Wirtschaftsgymnasium, teve de sair de casa e candidatar-se ao -
Mas todo esse estudo, bem com toda a sua privação e seu jeito consistente, valeram a pena e Fátima pôde celebrar o seu grande sucesso pessoal - o seu Abitur. Consequentemente ela quis começar uma aprendizagem como “Industriekauffrau “ e se candidatou a muitas vagas. No entanto, aqui também foram colocados muitos obstáculos em seu caminho.
Contra todas as probabilidades, começou uma faculdade de administração de empresas em vez de um estágio Alguns anos após a conclusão bem sucedida, a família de Fátima mudou-se para o sul da Alemanha e ela candidatou-se à Roche por iniciativa própria. "Foi inacreditável para mim, porque fui contratada de imediato", diz orgulhosa. Na Roche, foi inicialmente contratada como assistente de marketing, mas as suas funções evoluíram gradualmente, primeiro para assistente de divisão e depois, após três anos, para assistente executiva nas operações farmacêuticas. Há dois anos, Fátima decidiu mudar para os recursos humanos. Como chefe de formação em Grenzach, ela é responsável por muitos aprendizes, estudantes e estagiários.
Apesar de todos os obstáculos, ela diz que hoje tenta sempre ver o lado positivo de tudo o que aconteceu, pois toda a experiência adquirida pode sempre servir para alguma coisa. Como coordenadora de jovens talentos, ela trabalha agora para garantir que a igualdade de oportunidades seja garantida. "Não se limite em apenas falar sobre isso, faça alguma coisa!" Isto é particularmente importante para ela. Neste caso, ela se refere especialmente aos muitos jovens que, tal como ela, não recebem muito o apoio dos pais e, por isso, segundo ela, têm mais dificuldade em cumprir os critérios que o mundo profissional e a sociedade os impõem.
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